Características eletrônicas:

  Os equipamentos Hidrovitalis e Hidrovitalis Mini, em sua base eletrônica, são geradores de corrente pulsada em onda quadrada e pulsos curtos, em frequência seletiva e com polaridade ajustável.
  Tais características são importantes, pois ambos, trabalham por princípio de ionização seletiva, eletroforese e eletroporação por meio de frequências específicas e polaridade controlada.

A ionização, a eletroforese e a eletroporação:

  Ionização, como o próprio nome diz, é o ato de transformar átomos e moléculas, com cargas neutras ou cargas positivas, em seus respectivos íons.    A energia necessária para transformar um elemento em íon varia de acordo com a frequência e de elemento para elemento. Essa transformação se dá devido ao fato de o elétron receber energia o suficiente para se libertar da nuvem eletrônica pertencente ao átomo.

  Quando um elétron é retirado, passa-se a possuir mais prótons no núcleo do que elétrons na eletrosfera. Isso torna o íon mais “rígido” que seu átomo original. A eletrosfera é atraída mais fortemente pelo núcleo, tornando mais difícil ainda, ou seja, aumentando a energia para a retirada de outro elétron.    Caso um segundo elétron seja retirado, a força relativa do núcleo se torna maior, fazendo com que o terceiro elétron requeira uma energia maior ainda.
  Como tantas outras características, a Energia de Ionização é uma propriedade periódica e significa que ela oscila entre os períodos (frequência) e grupos da tabela periódica. Ela pode ser medida em Volts e a frequência em Hz.

  A eletroforese é definida como sendo a migração de espécies carregadas eletricamente, que ocorre quando as mesmas são dissolvidas ou suspensas em um eletrólito, através do qual uma corrente elétrica é aplicada. Esta técnica de separação foi desenvolvida pelo químico Arne Tiselius para o estudo de proteínas em soro. Foi por este trabalho que ele ganhou o prêmio Nobel em 1948.

  A eletroporação por sua vez, é definida pela aplicação de pulsos elétricos curtos que aumentam o potencial de transporte de membrana, promovendo uma formação transitória
de poros aquosos (“aquaporinas”) na bicamada lipídica celular, permitindo que macromoléculas migrem através desses poros.
   A eficácia do transporte depende dos parâmetros elétricos (frequência de pulso, formato de onda, intensidade do campo elétrico e outros) e das propriedades físico químicas das drogas.
Obtém-se maiores resultados com forma de onda quadrada e frequências de pulsos curtos, estas implementadas pelo Hidrovitalis.

Mecanismo de ação da tecnologia Hidrovitalis:

  Por meio de frequências específicas, cria-se abertura de poros e atraem-se íons de polaridade inversa à corrente aplicada por mecanismo de ionização e eletroforese.
  Como o meio é aquoso e as membranas celulares podem ser eletroporadas, combinando-se os efeitos de ionização e eletroforese em frequências específicas, é possível atrair toxinas, que são em sua maioria eletropositivas, em direção aos eletrodos, fazendo com que essas deixem o corpo e fiquem em suspensão na água do recipiente onde se encontra o eletrodo do equipamento.
  As frequências utilizadas são geralmente de ressonância dos elementos químicos, que almeja mobilizar, além das frequências de eletroporação e do uso da polaridade inversa as toxinas.
  Lembrando que pólos elétricos opostos se atraem, devido à diferença de potencial.

  Resumo de funcionamento da tecnologia Hidrovitalis:

  – Preenche-se um recipiente com água salgada, melhor condutora de energia.
 – Ajusta-se o emissor de frequências e a corrente elétrica, a polaridade e a intensidade. Nos equipamentos Hidrovitalis, estes parâmetros são definidos em software e no firmware do microcontrolador.
– Colocam-se os pés dentro da água salgada.
– Ativa-se o sistema.

As toxinas serão atraídas pela corrente elétrica devido aos princípios de eletroforese
e ionização e passarão pela pele devido aos efeitos da eletroporação, permanecendo em
suspensão no recipiente onde se encontra o eletrodo do equipamento.